sexta-feira, 6 de julho de 2012

Trabalho Final!!!!

É isso ai galera chegamos ao final da caminhada neste semestre conturbado, esperamos que tenham gostado do trabalho efetuado ao londo desses meses e que saibam que tenham aprendido conosco um pouco mais sobre diplomática e tipologia documental. Nesta postagem vocês terão acesso ao nosso trabalho final, "Mapeando o PIBIC", em primeiro momento ele estará disponibilizado no Google docs Aqui e Aqui  no formato PDF e XENA, posteriormente estaremos disponibilizando em formato PDF pelo 4shared e no formato XENA pelo mesmo.

Agradecemos pela atenção e saibam que pretendemos eventualmente dar seguimento ao Blog já que é um projeto que não tem fim!

Obs.: Para extrair o arquivo XENA faça o download do programa Aqui!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Explicando o trabalho final


                                                                 Fonte da Imagem


Olá pessoal que acompanha o PósDiplomática!



Estamos na reta final do curso e já estamos preparando nosso trabalho final que tem como foco o PIBIC ( Programa de Iniciação Científica da Universidade). O nosso trabalho tem como objetivo principal estudar os processos (ou melhor, aqueles passos que poderiam constituir um processo) de tramitação que fazem parte do PIBIC, suas normatizações, documentos e etc, fazendo uma passagem por todos os documentos que fazem parte desse processo e que são indispensáveis pra sua execução. Ao final de toda essa trabalheira faremos uma proposta de normatização.
PIBIC
A principio podemos destacar o programa: o PIBIC, Programa desenvolvido a partir da necessidade de despertar o  talento cientifico  e investir na expansão de docentes envolvidos com o processo traz consigo a necessidade de boa gestão sobre a Iniciação Científica, haja vista a amplitude do próprio programa e com a estruturação que possui ( envolvendo uma universidade federal, agencias de fomento e tudo mais). Além disso, e mais importante para o interesse do próprio blog, a análise em si da movimentação de documentos que envolvam o desenvolvimento do programa é de interesse de estudo para os responsáveis pela referida gestão.
Há alguns documentos, nessa lógica da iniciação científica, bem importantes e que merecem atenção. Deve-se falar do caráter digital dos procedimentos envolvidos com a iniciação cientíca da UnB – e é a mesma realidade das várias instituições , até mesmo por ser, como veremos mais a frente, recomendação de importante regulamentação instituída pela própria agencia CNPq.
Os documentos que merecem destaque dentro dos processos no PIBIC são:
No processo de inscrição:
    Resumo do projeto de pesquisa;
    Plano de trabalho para cada estudante;
    Currículo Lates (CNPq); (na inscrição do coordenador)
    Caso envolva animais deve ser anexado aprovação do comitê que componha o sistema CEP/CONEP;
Processo: Etapas e Critérios de Seleção
   Etapa 1 – Análise preliminar Eliminatória: Verificação de atendimento de pré-requisitos ( Comitê Interno Gestor)
   Etapa 2 – Avaliação e seleção de canditadura:
A)   Perfil do orientador
B)   Mérito científico da proposta: Resumo do projeto de pesquisa do docente, Plano de trabalho de cada aluno;
C)   Se já houver sido aprovado por agência pública de fomento  de pesquisa a candidatura  receberá nota máxima;
Etapa 3 – Acompanhamento de candidatos
Etapa 4 – Resultado Final
Normatizações em destaque e evolução sobre  o Programa de póss graduação
Pode-se dizer que o programa em termos de instrumentos normativos vem se aperfeiçoando. A universidade, por meio do DPP, e competências afins, é responsável por algumas regulamentações que dão margem apara se pensar em uma evolução em relação ao programa obtida nos últimos ano. O estudo de importantes  resoluções que mostram isso é importante:.
Resolução DPP 4/2006
Resolução DPP/4/2009
Resolução CPP 1/2011
Resolução CNPq 7/2006

Referências
Disponível em : <http://www.prppg.univasf.edu.br/arquivo/pic/resolucao_17_2006.pdf> Acesso em:  21 de jun. 2012resolução CNPq





sábado, 9 de junho de 2012

Tese de Antropologia eleita a melhor do país


A melhor tese de doutorado do país em Antropologia foi produzida na Universidade de Brasília. A história dos quilombolas no Mato Grosso do Sul, sob a perspectiva do campesinato e da memória de seus idosos, além da luta política pelo direito à terra dessas comunidades, resultou em mérito e reconhecimento à pesquisa desenvolvida pelo professor-substituto do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília, Carlos Alexandre Plínio dos Santos. O estudo foi selecionado pelo Prêmio Capes de Tese Edição 2011, divulgado nesta semana. Foram eleitas as 45 melhores teses de doutorado, defendidas em 2010, em diferentes áreas do conhecimento.
Sob a orientação da professora Ellen Fensterseifer Woortmann, Carlos Alexandre demonstrou em sua tese que as aspirações camponesas que orientaram a formação dos primeiros quilombolas são as mesmas que até hoje mantêm as 17 comunidades rurais negras que investigou, no Mato Grosso do Sul. São ideais como acesso à terra, formação de famílias e controle do processo de trabalho.
Para o pesquisador, as interações ocorridas entre ex-escravos da região pesquisada e das fazendas escravocratas do Triângulo Mineiro e do sul de Goiás ocasionaram o que ele chamou de “irmandade”, ou seja, “uma união que tem como principal objetivo a preservação de um projeto camponês”. A partir desse processo, novos núcleos se fortalecem e se organizam, “interligando, até mesmo, territorialidades espacialmente descontínuas”.
O professor explica que “a terra, como núcleo organizador, continua a orientar as comunidades negras rurais, embora, agora, essa luta esteja ressignificada, já que antes era baseada no parentesco e no compadrio, e atualmente está conformada a um campo político representado pelo Movimento Quilombola e pelo Movimento Negro”.
Para o professor, a premiação é mais que um reconhecimento pessoal, mas também das comunidades investigadas em seu estudo. “Esse prêmio é interessante por dar visibilidade a uma luta histórica legítima, especialmente agora, em um momento político conflituoso, onde de um lado estão comunidades negras rurais quilombolas e os movimentos de resistência e de outro, governos estaduais, prefeituras e entidades de interesses agropecuaristas”. O pesquisador cita o julgamento da constitucionalidade do Decreto 4.887/2003, o qual confere direito aos quilombolas quanto à titularidade das terras ocupadas, a partir de ação impetrada pelo Partido Democratas.

IDOSOS - Entre 2006 e 2010, Carlos Alexandre dedicou ao todo doze meses a um trabalho de campo etnográfico e documental. Foram quase cem entrevistas, principalmente com pessoas idosas e nas comunidades quilombolas Dezidério Felippe de Oliveira e Tia Eva. “Como percebi no trabalho de campo, houve uma grande preocupação dos idosos no sentido de que suas memórias não se perdessem, por isso a pesquisa sobre o passado deles e dos seus ascendentes foi central para minha pesquisa”, relata. “Somada à luta pela terra, resgatar essa memória significa recompor uma história que a História Oficial se negou a contar”.
Carlos Alexandre destaca que sua preocupação foi a de não deixar cair no esquecimento os parentes já falecidos, a luta de homens, mulheres e famílias que atravessou gerações por um pedaço de terra, os parentes assassinados, suas tradições e memórias pessoais. “Reconstituir essa outra história é reafirmar a identidade dessas comunidades, de nossos negros, de nosso Brasil”, comentou. “Não fosse o apoio do Departamento de Antropologia da UnB, fórum de excelência da universidade, essa pesquisa não teria alcançado tamanho êxito e alcance”, elogiou. O curso de Antropologia da UnB é avaliado pela Capes com nota máxima: 7. As avaliações são feitas a cada três anos. A última foi em 2010.
A cerimônia de entrega dos prêmios aos autores e da distinção aos respectivos orientadores e programas de pós-graduação ocorrerá no edifício-sede da Capes, em Brasília, no dia 11 de julho.

domingo, 3 de junho de 2012

História curiosa: R.M.S Diplomática




                                                                   
                                                                   titanicuniverse.com
INSTIGANTE

    Há 100 anos, quando R.M.S Titanic afundou, centenas de pessoas morreram , algumas sobreviveram, algumas ficaram órfãs.
   No entanto, apesar de ser trágico, por toda a aventura e aspectos da evolução marítima demostrada pelo transatlântico,  a história é revivida ao longo do tempo de diversas formas. Cinema e museu são os maiores exemplos.
   Em exposições, foram apresentadas peças da época e inclusive o cartão de acesso ao navio (ou ao menos uma representação do que seria o bilhete do ingresso).
   A questão fica: os bilhetes podem ser objeto de estudo diplomático? E sendo assim por exemplo, poderiam ser usados para comprovar que possíveis testemunhas da tragédia realmente estiveram lá no dia do acontecido, que realmente são sobreviventes?
    Fica mais fácil com a Diplomática verificar se as características do documento indicam ligação com a época,  com a pessoa que diz ser da época, que diz ter vivido o acidente.
    Com todas as discussões até aqui, seria possível atestar a fala de quem apresentasse o bilhete dizendo que participiou do naufrágio do Titanic/1912?
     Pode-se perceber as possibilidades de se atestar tal fala  pelas características diplomáticas sim. É  possível  inclusive, dizer que a falta das verídicas informações afetam no rumo que as pessoas  tomam podendo as deixar vulneráveis até mesmo dentro de um navio de até então inabalável segurança.                                                                       ****


marciapimentel.blog.br
                                                                       
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        Houve muitos relatos. Sobre pessoas e famílias, o mundo conheceu um pouco mais a partir dos relatos. Houve gente que acalmava gente, outros eram muito pequenos quando o naufrágio acontecia e teve gente que morreu mas salvou pessoas.
   Houve a história de Michel Navratil.
   Já falecido, era um bebê quando ele e seu irmão foram salvos. Seu pai morreu no naufrágio e no final de tudo a mãe acabou os reencontrando.
  Mas a atenção a essa história especificamente é pelo modo como agiu o pai dos dois para entrar a bordo com as crianças. Não se sabe como era exatamente o relacionamento do casal, mas o fato é que o pai de Navratil comprou as passagens com um nome falso. Ele estava levando os meninos para os EUA sem a permissão da mãe de quem havia se separado.
    Era um documento, o bilhete, provalvelmente autêntico por ter sido emitido por alguém de fato competente, mas certamente, não verídico por não conter as informações corretas quanto ao nome do comprador.
    Seguramente, o pai, caso sobrevivesse, teria dificuldade de demonstrar ou comprovar participação no desenrolar ou desfecho da história, ou atestar capacidade de testemunho sobre o ocorrido caso fosse chamado a relatar a alguém detalhes da tragédia.
   Até mesmo para o reconhecimento das crianças após já estarem a salvo em Nova Iorque era necessária a documentação com veracidade. Os bebês ficaram conhecidos e eram à epóca reconhecidos como os "órfãos do Titanic", pois ninguém sabia os verdadeiros nomes.
   A mãe (Sra Marcelle Navratil)   reconheceu os meninos alguns dias depois através de fotografia de jornal (Le Figaro) e, com grande dificuldade para comprovar a maternidade, conseguiu levá-los de volta pra casa.

Michel Navratil foi o último sobrevivente homem, conhecido. Morreu na França no dia 2 de fevereiro de 2001, aos 92 anos de idade. Afirmou que olhou muito para esse passado para sua escolha profissional. Foi professor universitário de Filosofia e diz que o naufrágio influenciou muito. Parece, no seu caso, ter sido a escolha certa.

Referências

 Disponível em: <http://www.titanicsite.kit.net/ilustres.html>. Acesso em 3 de jun. 2012.










quarta-feira, 30 de maio de 2012

UnB cria oito novos cursos de pós-graduação



Com o acréscimo dos novos programas, a UnB passa a oferecer 59 cursos de doutorado, 67 de mestrado e 8 de mestrado profissional. As propostas foram aprovadas pela Capes em dezembro de 2011. "Essa evolução está em perfeita consonância com a Capes e o Plano Nacional de Pós-Graduação, segundo a perspectiva de a universidade crescer quantitativa e qualitativamente", avalia Georgete Medleg Rodrigues, diretora de Pós-Graduação da UnB. "Esse quadro ilustra a mobilização e a maturidade da comunidade acadêmica no esforço de criação desses novos programas", complementa.
"Estamos na área de ponta da ciência com programas avançados e importantes, o que demonstra que dispomos de um corpo docente pujante com força para propor e sustentar esses programas", elogia a diretora, professora da Faculdade de Ciência da Informação e pós doutora pela Université de Paris 5

Leia a reportagem completa aqui!