sexta-feira, 25 de maio de 2012

Análise de materiais não-convencionais!

                                            (Imagem disponível em http://www.agecin.com.br)

Falaaaaaa galera que acompanha nosso blog, essa semana vamos trazer para vocês um exercício interessante proposto por nossa monitora Laila. A atividade consistia em analisar suportes não convencionais (veja a proposta Aqui), e acabamos ficando com a instituição fictícia Rádio Informação. Sem mais demora vamos ao exercício.


Modelo de análise diplomática e tipológica de materiais não convencionais de arquivo

Em um arquivo podem existir vários tipos de documentos e materiais, desde os mais convencionais como papéis, até os não convencionais, como os CDs, arquivos digitais, vinis, e etc. Esses materiais precisam ser tratados adequadamente para que não haja perda da informação e que seja possível  recuperá-los quando for preciso.
A empresa fictícia pela qual ficamos responsáveis pela análise foi a “Rádio Informação”, que é uma rádio acadêmica, formada por alunos de diversos cursos de graduação da UnB. A Rádio tem como objetivo transmitir as notícias referentes à comunidade acadêmica e produção científica, além de produzir programas sobre cultura e história. Baseado nisso separamos as séries documentais e optamos por realizar a análise da série Script do programa papo científico. Abaixo segue o exemplo do formulário utilizado na análise diplomática e tipológica da série. 

Série: Identificação da série;
Descrição: Identificação do conteúdo do documento;
Espécie: Explicação do que é o documento;
Produtor: Pessoa ou instituição que reuniu a documentação/acervo;
Trâmite: Sequência de processos necessários para criação da documentação;
Função arquivística: Motivo pelo qual a série foi guardada no arquivo;
Função administrativa: Motivo para o qual a documentação foi criada;
Suporte: Material utilizado para confecção do documento;
Forma: 
A forma é importante pelo fato de ser plausível identificar se é original ou cópia;

Formato: 
É relevante pelo fato de ser necessário saber a configuração física, e esta depende do suporte e da manipulação que se teve para criá-lo;

Autor: Pessoa responsável pela produção do documento;
Data tópica: Local de criação do documento;
Data cronológica: 
Importante para se ter noção do período em que o documento foi produzido e necessário para a avaliação
;
Legislação: Legislação que influenciou na criação do documento ou que estipule prazos de guarda etc;
Séries relacionadas: 
Relevante para identificar a organicidade e relacionamento dos documentos das séries com os demais documentos;

Acesso: Nível de acesso permitido ao documento;
Idioma: Língua na qual o documento foi criado;
Conservação: Condições para possíveis manuseios e acondicionamento dos documentos;
Número de exemplares: Quantidade de exemplares disponíveis;


Com base nesse modelo partimos para a análise e como resultado obtivemos a seguinte análise:

Série: Script do Programa de Papo Científico;
Descrição: Não identificado;
Espécie: Script de programa de rádio;
Produtor: Rádio Informação;
Trâmite: Elaborado pelo produtor do programa. Aprovado pelo diretor e repassado ao apresentador (radialista);
Função arquivística: Comprovar a forma como foi conduzido o programa de rádio;
Função administrativa: Conduzir o programa de rádio;
Suporte: papel;
Forma: original;
Formato: caderno;
Autor: Não identificado;
Data tópica: Universidade de Brasília;
Data cronológica: Não identificada;
Legislação: Não se aplica;
Séries relacionadas: Projeto do programa, roteiro do program, lista de convidados etc;
Acesso: Restrito;
Idioma: Português;
Conservação: Acondicionar em papel de ph neutro, pasta suspensas, ambiente climatizado, livre de umidade e livre de contato direto com o sol;
Número de exemplares: Não identificado;

Referências:

DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia.  Trad. Manuel Vázquez.  Carmona (Sevilla): S&C, 1996.  (Biblioteca Archivística, 5).

GRUPO DE ARCHIVEROS MUNICIPALES DE MADRID.  Tipologia documental municipal 2. Arganda del Rey: Ayuntamiento de Arganda del Rey, 1992.

GRUPO DE TRABAJO DE ARCHIVEROS MUNICIPALES DE MADRID.  Manual de tipologia documental de los municipios.  Madrid: Consejeria de Cultura de la Comunidad de Madrid, 1988. (Archivos, Estudios, 2).

DI PIETRO, L. e CARVALHO, N. Organização de documentos audiovisuais e imagéticos:
 uma abordagem em diplomática e tipologia documental. Monografia de Graduação em Biblioteconomia. UnB. 2010. Acesso através dehttp://digifotoweb.blogspot.com.br/2010/11/alunas-de-biblioteconomia-fazem.html